segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Capítulos do livro: "O espaço cidadão"

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Textos: Há cidadãos nesta país - p. 07 / Do indivíduo ao cidadão - p. 77 | Livro: O espaço do cidadão, Milton Santos - Editora Nobel, 5ª edição.


Recomendamos a leitura os textos mencionados pois neles podemos notar que a cidadania é de fato um direito de todos desde o nascimento, mas será que todos exercem este direito? Podemos afirmar que não. Grande parcela de nossa sociedade acomodou-se com o que a propaganda e a mídia dizem que é bom, ou que é o melhor. Poucos são aqueles que conseguem olhar com um caráter crítico para o que estes meios nos impõem, e estes poucos que conseguem são os que muitas vezes exercem a sua cidadania, pois passam a ser homens solidários, como nos relata Milton Santos.
Temos em nossa história várias formas de reivindicações e lutas pelo direito à cidadania, mas a maioria delas aconteceram no século passado, onde o indivíduo lutava por liberdade e pela tão almejada cidadania, mas percebemos que ao passar dos anos este tipo de luta foi desaparecendo em meio a uma sociedade capitalista que tem como principal objetivo tornar os cidadãos apenas consumidores, e quando um destes cidadãos deseja reivindicar seus direitos, não exerce um papel de cidadania, mas de um consumidor insatisfeito, já que a cidadania acontece no coletivo, quando você se preocupa com toda a sociedade a sua volta.

A pequena parcela da sociedade que consegue fugir deste capitalismo, consegue perceber realmente a diferença entre individualismo e individualidade, já que não consegue mais ser uma pessoa individualista, que deseja prevalecer sobre o coletivo, mas que se preocupa com as suas particularidades e com a de cada um a sua volta.

Nos dias atuais não é uma tarefa fácil exercer esta cidadania, mas é preciso desvincular-se do que os meios midiáticos nos empregam e olhar com criticidade e atenção os fatos que ocorrem em nossa sociedade, sem ser influenciado por qualquer tipo de informação capitalista.



 Por: Karina Oliveira Santos com a colaboração de Fernanda Carolina e Regiane Dourado.

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